Por que vantagens competitivas morrem?
*Por Morgan Housel “Ninguém precisa dizer que você veio ao lugar certo. A aparência de autoridade da marca é completa e inconfundível.” Foi assim que o New York Times descreveu a Sears, empresa proprietária de uma enorme rede de lojas de departamento nos Estados Unidos, em 1983. “Em todos os mercados que entrarmos, seremos os dominantes”, disse seu chefe de varejo. Poucos duvidaram. Depois de dominar o varejo americano no século anterior, a Sears, em 1983, estava entrando no setor bancário. Poucos duvidavam de que a empresa venceria lá também. “Em uma escala de 0 a 10, para não ser leviano, nós somos 10.5”, disse seu presidente ao New York Times. Isso não era uma hipérbole. A Sears era a maior varejista do mundo, sediada no prédio mais alto do mundo, espalhando sua experiência operacional em novos negócios. Em sua época, seu catálogo era como a Amazônia do mundo dos negócios. E, então, tudo desmoronou. Em 1954, a Sears lucrou mais do que vale hoje em dia. Existem histórias sobre o que a Sears fez de errado, que são bem conhecidas. Existem outras histórias sobre como esses declínios são comuns. Mais de 40% de todas as empresas de