M&A e Captação de Recursos para o Middle-Market: A Importância da Preparação

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A maneira como as coisas mudam, mudou.

Nós estamos em um momento ímpar da história. Um momento de reinvenção da Gestão Empresarial, um momento onde as empresas precisam se reinventar para se manterem competitivas. Reinventar a maneira como contratam, como motivam seus funcionários, como planejam, se organizam, como tomam decisões, como financiam e tiram do papel seus projetos.

Por quê? Por que as empresas precisam se reinventar?

As empresas enfrentam hoje desafios e contextos sem antecedentes na história. Nós somos a primeira geração empresarial que precisa lidar com um ritmo acelerado de mudanças. Um ritmo exponencial. 

Pense na quantidade de informações geradas a cada segundo pela internet, a velocidade em que equipamentos se tornam obsoletos, que novos concorrentes entram no mercado. Literalmente a maneira como as coisas mudam, mudou! E isto tem impactos reais no mundo corporativo.

Em um ambiente de mudanças em velocidade exponencial, barreiras de entrada vêm à lona e criam um ambiente de hiper-competição, onde a única maneira de manter-se vivo, de defender as margens, de defender posição de mercado é através da inovação.

A velocidade das mudanças do mundo atual exige que as empresas sejam mais adaptáveis, mais flexíveis, mais abertas, mais criativas e mais inovadoras na solução de seus problemas.

A quebra de paradigmas tecnológicos mudou definitivamente as relações sociais e o modus operandi de trabalho. A tecnologia traz uma série de benefícios, para quem sabe usufruí-la com sabedoria. Contudo, a obsessão constante por produtividade faz com que haja um recente e preocupante distanciamento das relações humanas. 

Um conference call ou mensagem de e-mail não substituem de forma alguma um olhar no olho e um aperto de mão, seja no mundo dos negócios, seja na vida pessoal. E em tempos modernos, isto vem sendo perdido.

Mercado Financeiro: um ambiente humano e inovador

As organizações e os empresários precisam de soluções pessoais para seus problemas, soluções humanas, e sim, inovadoras também.

E é nesse contexto: da inovação sem perder o humanismo, que eu quero introduzir nossa conversa.

Os produtos e a análise de crédito quadradas oferecido pelos Bancos Comerciais são muito limitados e de forma alguma suprem a necessidade de acesso a capital do mundo corporativo.

Para estas instituições de nada adianta um projeto inovador, com alto potencial de geração de valor se você tiver apontamentos no Serasa ou um saldo devedor em aberto com um financiamento prévio. Seu crédito não será aprovado. Dificilmente seu gerente pessoa jurídica conhece de finanças suficientemente para avaliar seu projeto, e mesmo que isso ocorra, ele precisa de aprovação de mais 7, 8 níveis hierárquicos até aprovar seu crédito. E quando isto ocorre, normalmente já é tarde demais. Esta é a realidade.

Um Investment Bank Tradicional, tão pouco vai ajudar uma empresa média a conseguir um crédito estruturado ou fazer um levantamento de capital com venda parcial de ações. 

Primeiro porque a maioria deles cobra comissão mínima de R$ 2 milhões de reais em seus mandatos de captação, e isto dificilmente cabe no bolso de uma empresa que fatura até R$ 300 milhões. Segundo porque uma empresa média tem características próprias, tem padrões de governança usualmente mais baixos, demonstrações financeiras não auditadas e, em geral, não estão preparadas de imediato para captação de recursos.

Um trabalho de preparação prévio, a 4 mãos, precisa ser realizado para que as empresas estejam aptas a receber um aporte de capital de forma efetiva. É inegável que o poder de distribuição dos grandes bancos de investimentos é global. Mas isto não é suficiente. Não em um processo de M&A ou de captação de recursos para uma empresa do middle-market.

Normalmente, este é o momento mais delicado da vida de um empresário. Foram anos de dedicação, de trabalho duro, da criação da empresa até chegar a um momento que ele se questiona: não tenho sucessor, preciso investir para me manter competitivo, estou passando por dificuldades aqui e ali, será que eu contraio mais crédito para pré-pagar minha dívida já existente? Será que eu vendo parcela da minha empresa para um fundo de investimento para financiar minha expansão? Ou será que eu vendo tudo de uma vez e vou morar no Tahiti?

O empresário não é obrigado a ter estas respostas.

O que o empresário precisa, é ter uma vontade. Um desejo.

Quem está do outro lado da mesa é quem deve apresentar as alternativas ao empresário para uma decisão conjunta.

Pode ter certeza que não será um Banker dos renomados IB’s que irá fazer este trabalho.  Mesmo porque, a essas alturas ele já fez o cálculo de sua comissão e já está pensando no cheque que irá receber do cliente da conta Corporate.

Quem está do outro lado deve ser um profissional que esteja disposto a entender o momento da empresa, os desejos do empresário, disposto a apresentar uma solução diferente do by-the-book dos bancos comerciais e sem o senso de urgência e falta de atenção dos grandes bancos de investimento.

É assim que a Stark enxerga o processo de M&A e captação de recursos. De um jeito  mais rápido, mais transparente e mais barato. Onde a necessidade e particularidades do médio empresário são colocados em primeiro lugar. 

Private Equity: mais do que dinheiro

Infelizmente, o mercado de capitais e suas possibilidades são muito pouco difundidos e conhecidos no Brasil.

Entre a criação, expansão e consolidação de uma empresa, é inevitável que ela passe por um processo de venda, compra, ou atração de capital. Ou você compra, ou é comprado. Este é o ciclo natural das empresas. E isto de forma alguma é ruim, pelo contrário.

É o caso do restaurante Madero, por exemplo, com apenas 3 lojas no Estado do Paraná em 2009 recebeu um aporte do fundo de investimentos HSI através de dívida conversível em ações, o que já proporcionou abertura de mais de 200 de lojas se consolidando como uma das maiores empresas de casual dining no Brasil.  

Também é o caso da rede de academias Smart Fit. O sócio, Edgar Corona, tinha 11 academias e estava passando por uma situação delicada em 2010, o Pátria gestor de fundos de Private Equity, enxergando potencial no nicho de academias populares investiu cerca de R$ 70 milhões por fatia da companhia. Hoje a Smart Fit tem mais de 1000 academias com faturamento de mais de R$ 500 milhões e está presente no Brasil, México e Chile.

Além de investimentos financeiros, fundos de Private Equity são excelentes parceiros estratégicos, agregam governança corporativa, sinergias com outras investidas e possuem acesso e relacionamento para levar a investida a novos mercados e acelerar o crescimento da empresa.

Middle Market – um bicho diferente

Voltamos a um ponto importante, a peculiaridade das pequenas e médias empresas.

A cada 100 planos de negócio apresentados a fundos de Private Equity, 10 estão bem estruturados e passam pela primeira rodada de checklist dos analistas, destes, apenas 1 receberá investimento. 

Indiscutivelmente o setor de atuação, o perfil dos acionistas e o modelo de negócios adotados são importantes para atrair a atenção dos investidores, mas o que chama atenção é: a maneira como a oportunidade de investimentos é apresentada é tão importante quanto.

Existe um trabalho pretérito para aumentar a probabilidade do êxito na captação de recursos. É fundamental perceber e conseguir transmitir o potencial de valor da empresa de maneira apropriada, e mais do que isso, entender a cabeça dos gestores de fundo de investimento e as variáveis que guiam o seu processo de decisão de alocação de capital.

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