Por que não um Sócio Global?

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Países Emergentes, uma realidade para o mundo dos investimentos alternativos.

Os últimos 10 anos foram marcados por um avanço exponencial da indústria de Private Equity nos Mercados Emergentes. Regiões incluindo a América Latina, África, Europa Oriental, Índia, Sudeste Asiático e China chamaram a atenção de investidores globais o que estimulou um envolvimento significativo dos maiores gestores de fortunas do globo com estes mercados.

Segundo a consultoria Ernest Young (LAVCA, 2015), fundos de investimento focados na aquisição de participação societária de empresas localizadas em regiões dos Mercados Emergentes, hoje representam cerca de 10% do total de recursos sob gestão dos Fundos de Private Equity.

América Latina: A hora é agora

O biênio de 2020/2021, no entanto, foi desafiador. A América Latina sentiu na pele as consequências do COVID, como a desaceleração da economia, alta da inflação e das taxas de juros globais.  Embora os Emergentes continuem registrando taxas de crescimento acima da média, a margem caiu para o menor patamar dos últimos 15 anos.

Enquanto alguns projetam o caos, outros estão atentos às oportunidades geradas em ambientes de instabilidade econômica.

Empresários são obrigados a repensar seu modelo de negócio quando se deparam com a queda de faturamento, aumento da inadimplência e encarecimento e falta de oferta das alternativas triviais de crédito, fazendo com que a captação de recursos via venda parcial de ações seja uma solução inteligente a ser considerada.

Com a significativa depreciação cambial da maioria dos emergentes, investidores capitalizados em US$ ou EU$ tem um incentivo adicional para investir na região. De certo modo  o ambiente de incerteza macroeconômica colabora para que os empresários sejam mais flexíveis quanto ao Valuation e Deal Structure das transações, que configura um timing ímpar para o posicionamento do Buy Side com visão de longo prazo.

Talvez o mais importante, a tendência de longo prazo dos drivers de crescimento dos Emergentes – classe média robusta e em expansão, crescente consumismo e condições demográficas favoráveis – permanece intacta.

Como resultado, a América Latina continuará sendo uma fonte contínua de oportunidades para investidores com paciência, disciplina e habilidade de adicionar valor à gestão de suas empresas investidas. Em tempos de baixo crescimento e desafios macroeconômicos, Empresas Familiares e Empreendedores maximizam os benefícios de possuir um Fundo de Private Equity como sócio.

A injeção de capital, o acesso a novos mercados, a melhoria da gestão operacional, governança corporativa e alianças estratégicas proporcionadas pelos Fundos de Private Equity, são com certeza, um diferencial competitivo que permite às companhias entregar resultados sustentáveis e performance acima da média mesmo em cenários adversos.

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