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O futuro do fundraising no Private Equity: conselhos dos líderes da área

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*Por Kathy Zhao

 

Em seu webinar mais recente, intitulado de “O Futuro da Captação de Recursos em Private Equity”, o Datasite convidou líderes de Private Equity (PE) para compartilhar suas ideias sobre as tendências atuais de fundraising (captação de recursos) e oportunidades que eles enxergam para o futuro

A captação de recursos no Private Equity em todo o mundo tem crescido constantemente ano após ano. Macrotendências, como a recuperação do crescimento econômico e instauração de políticas monetárias mais amplas na última década também contribuíram para recordes de acúmulo de capital. Como resultado, os gestores de fundos de investimentos estão operando em um ambiente extremamente competitivo.

 

Como se destacar em um mercado competitivo

 

A pandemia de COVID-19 acelerou a formação desse ambiente competitivo no cenário de captação de recursos (fundraising). Garrett James Black, Gerente Sênior da Pitchbook, empresa norte-americana de soluções em Venture Capital Private Equity e M&A, observa que tanto os gestores de fundos já estabelecidos como os de fundos emergentes estão aprimorando suas técnicas competitivas, vantagens operacionais e estratégias no mercado para diversificar seus ativos. De acordo com Tom Boyle, sócio da Snowbridge Advisors, “os gestores de fundos podem se diferenciar focando na força de suas equipes, diferenciando a experiência de suas equipes, enfatizando um histórico de trabalho conjunto e baixa rotatividade de equipe”.

Tom também enfatizou que é importante que os gestores de fundos tenham uma estratégia que foque em ocupar “um espaço em branco – um lugar no mercado onde eles não enfrentem uma concorrência esmagadora”.

 

Healthcare and Industrials in the Spotlight for Fundraising



Os palestrantes foram questionados em relação a como seus respectivos setores se saíram durante a pandemia, bem como as implicações de longo prazo para seus portfólios.

Carrie DiLauro, diretora de operações da Hamilton Robinson Capital Partners, informou que as empresas de grande e médio porte tiveram um bom desempenho durante a crise do COVID-19, proporcionando um crescimento maior e uma boa preservação de capital. “Todas as nossas oito empresas do portfólio eram de serviços considerados essenciais, então não tivemos demissões em massa ou fechamentos.”

Durante a pandemia, o investimento na área de saúde esteve na vanguarda; o fundraising para empreendimentos na área de saúde atingiu um recorde mundial de 17 bilhões de dólares. De acordo com Katie Mangialardi, sócia do Autism Impact Fund (AIF), a pandemia foi uma faca de dois gumes para investimentos de impacto (investimentos que buscam resultado socioambiental mensurável). A AIF investe em startups em estágio inicial da área de ciências que beneficiam a comunidade do autismo.

“Embora o interesse no investimento de impacto tenha aumentado, quase 70% dos investidores ainda esperam retornos no mercado. A recente volatilidade do mercado e a maior seletividade dos investidores na hora de injetar dinheiro tornaram a venda de nossas teses um desafio. No longo prazo, isso ajudará os investidores de impacto a terem longevidade. Mas, no curto prazo, torna-se mais difícil para nós arrecadar dinheiro.”

       

ESG é cada vez mais importante para investidores

 

Em todos os setores, o papel do ESG (Ambiental, Social e Governança) está aumentando, com 55% dos investidores dizendo que já incluíram iniciativas de investimento sustentável em sua carteira de investimentos, de acordo com uma recente pesquisa de sustentabilidade da PitchBook. Katie mencionou que, do ponto de vista ESG, “os investidores estão focados em quantificar o impacto durante a due diligence”. Isso cria um desafio adicional no fundraising, mas Katie acredita que “para o investimento de impacto como um todo, essa nova camada de responsabilidade em ESG é um passo na direção certa”.

Em pesquisa recente da Ernst and Young, 26% dos investidores hoje veem a obrigatoriedade de investir em produtos socialmente responsáveis, estimando-se que até o fim de 2022, 45% dos investidores terão essa exigência. Carrie observou que “mesmo os investidores mais exigentes não esperam que você zere a sua pegada de carbono da noite para o dia. Mas eles querem ver o seu compromisso e as suas métricas para provar que você está caminhando na direção certa”

       

A tendência do fundraising digital está aqui para ficar

 

Carrie cita videoconferência, datarooms virtuais (onde é realizada a due diligence) e bancos de dados como o da Pitchbook como as três principais tecnologias que sua empresa usa para acelerar o processo de fundraising. “A adoção universal da videoconferência é a adaptação tecnológica mais significativa para as rodadas de captação de recursos nos últimos 18 meses”.

Katie observa que “mais importante ainda, a tecnologia nos permite ser investidores mais inteligentes, sendo capazes de ver através do ruído do mercado. Do ponto de vista da quantificação do impacto causado, a tecnologia nos permite coletar e monitorar dados e, na qualidade de investidores, adoramos dados.”

 

       

 

*Publicado originalmente em Datasite

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