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A Due Diligence aos olhos do comprador de empresas

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Entenda o que os investidores procuram saber e entender nessa etapa do processo de venda e prepare-se!

 

Há muitas razões pelas quais um comprador deve conduzir uma Due Diligence antes de realizar um processo de fusão e aquisição (M&A). A principal razão, no entanto, é que a Due Diligence reduz os riscos desse investimento para ele. Mas você sabe como se preparar para essa etapa da venda?

A verdade é que, para quem está vendendo a empresa, esse processo todo pode não ser tão claro, não é mesmo? Saber o que esperar do investidor, muitas vezes, pode ser um mistério.

Pensando nisso, decidimos explicar, passo a passo, o que acontece em uma Due Diligence aos olhos do investidor. Assim, quando chegar a sua vez, você poderá estar perfeitamente preparado!

 

Antes de tudo: o que é, afinal, uma Due Diligence?

 

A verdade é que todo negócio tem as suas obrigações, como pagar as contas em dia, ter contratos regulares, cumprir acordos, etc. Mas, quando um comprador demonstra interesse em sua empresa, ele não sabe de nada do que a sua administração realizou em relação a cada uma dessas obrigações. Por isso, ele precisa entender tudo aquilo que estará comprando, em seus mínimos detalhes, para avaliar se é um bom investimento e se as informações passadas previamente são válidas. E é aí que entra a Due Diligence.

Essa é uma etapa que acontece em todo o processo de fusão e aquisição (M&A) e, como definimos no artigo “Due Diligence e M&A: Entenda como funciona”, esse processo é, basicamente:

Um conjunto de procedimentos de auditoria, pelo potencial comprador, de diversos aspectos da target [empresa-alvo], dentre eles documentos e informações contábeis, fiscais, financeiros, técnicos, operacionais e legais, cujo objetivo é a verificação da situação da target e a definição de providências para mitigação de possíveis riscos relacionados à Operação.

Então, resumidamente, a Due Diligence:

  • Verifica todas as informações do vendedor (contratos, finanças, propriedade intelectual, clientela, etc.);
  • Confere o posicionamento do vendedor no mercado;
  • Permite que o comprador avalie os principais riscos relacionados ao negócio.

 

O passo a passo do Due Dilligence para o Comprador

 

1° passo: reunindo a força tarefa do Due Diligence

É de responsabilidade do time que conduzirá a investigação compilar toda a informação em um relatório e dar um retorno para o comprador da maneira mais direta possível, sem omissões.

Os profissionais que fazem parte desse time costumam incluir especialistas em M&A, contadores, investidores, advogados, etc. Eles saberão exatamente pelo que procurar e conseguirão as respostas de todas as perguntas do comprador.

 

2° passo: reunindo a documentação do vendedor

Nesse passo, a força tarefa da Due Diligence cria uma checklist com todos os documentos que eles precisam que o empresário, que está vendendo 100% da empresa ou parte dela, os entregue.

Normalmente, esse checklist também inclui a data de entrega de cada um desses documentos para que todo o processo possa ser realizado da forma mais eficiente, organizada e clara possível.

Aí vem a pergunta: eu vou ter que entregar documentos confidenciais da minha empresa?

A resposta é sim. Mas é claro, nunca sem proteção: vocês assinarão um acordo de confidencialidade  (também conhecido como NDA) antes de tudo, para que, mesmo que a venda não ocorra, você tenha todas informações sensíveis do seu negócio protegidas.

O propósito dessa etapa é que o comprador obtenha um entendimento sólido da saúde financeira, da situação jurídica, dos ativos operacionais e posicionamento de sua empresa no mercado.

 

3° passo: avaliação e requisição de documentos pendentes

A força tarefa da due diligence vai analisar cuidadosamente tudo o que você entregou. Mas pode acontecer de eles acabarem pedindo por mais documentos, caso surjam dúvidas ao longo da análise.

Eles estão procurando por quaisquer informações que possam se destacar: qualquer coisa que atrase a venda ou coloque o comprador em uma situação financeira ruim pode chamar a atenção.

Se um problema for identificado, duas coisas podem acontecer: ou o investidor escolhe não continuar com o processo, ou escolhe renegociar e reestruturar as partes do negócio que precisam ser trabalhadas.

 

4° (e último!) passo: o contrato de compra e venda

Após revisar todas as informações que você forneceu, a equipe responsável pela Due Diligence escreverá um relatório com todas as conclusões do processo e, baseando-se em seus resultados, redigirá um contrato de compra e venda.

Esse contrato refletirá todos os problemas e riscos em potencial. Ele também destaca os aspectos positivos da sua empresa, a fim de fornecer uma avaliação justa e equilibrada.

Assim que esse contrato é concluído, ele é enviado para o você – o vendedor – para aprovação ou negociação.

 

Conclusão

 

As transações que têm seus processos de Due Diligence realizados com o devido cuidado e atenção têm chances maiores de sucesso.

E agora, sabendo de tudo que envolve essa etapa do M&A, você poderá aumentar ainda mais essas chances de sucesso. Por isso, não espere até a última hora: ajuste quaisquer pendências que a sua empresa possa ter de antemão. Isso facilitará a Due Diligence e irá acelerar a venda ou expansão do seu negócio!

Se você chegou até aqui porque ainda está na dúvida se vende ou não sua empresa, dê uma lida em nosso artigo “Quando devo vender minha empresa?” e descubra, de uma vez por todas, se esse é o seu momento.

E, se você quer mais dicas de como entender a cabeça do seu investidor ou comprador, dê uma olhadinha em nosso artigo “O que torna o seu negócio único para o investidor?”.

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