*Por Tucker Max
Quando eu estava começando a empreender, perguntei a Mark Cuban o que ele leu ou estudou para aprender como abrir e gerenciar negócios. A resposta dele:
“Experiência. É o único professor confiável que já tive. Nenhum livro nunca me mostrou como as coisas realmente são. Você tem que ir lá e fazer. ”
Mark é mais inteligente do que eu na maioria das coisas, mas, nisso, eu acho que ele está errado.
De certa forma.
Sim, experiência é crucial, é claro. E sim, a maior parte da leitura sobre empreendedorismo é bastante inútil.
MAS, depois de abrir várias empresas, investir em outras 80 e ler quase tudo que há por aí sobre empreendedorismo, eu acho que não exista só um único método “correto” para empreender, e eu acho que existem, sim, coisas que você pode aprender durante uma leitura.
Ler NUNCA substitui colocar a mão na massa, mas pode ser uma maneira de descobrir por onde começar.
Vou te dizer quais são as principais lições de empreendedorismo que tive e, precisamente, onde você pode lê-las.
A única lição de empreendedorismo que você precisa, em 3 partes:
Paul Graham resume perfeitamente:
Você precisa de três coisas para criar uma startup de sucesso: começar com uma boa equipe, fazer algo que seus clientes realmente queiram e gastar a menor quantidade de dinheiro possível. Muitas startups dão errado porque elas falham em fazer uma dessas coisas. Startups que fazem todos os três provavelmente irão ter sucesso.
Não dá para resumir melhor do que isso. Me deixe explicar cada uma dessas três coisas:
1. Comece com uma boa equipe
“Alerta importante: a melhor maneira de construir algo incrível é se cercando de pessoas incríveis.”
Muitas pessoas pulam essa parte, e eu sei o porquê — é difícil entender o quão importante as pessoas são para uma empresa até que você tente construir um negócio com um pessoal ruim.
A diferença entre um bom co-founder e um co-founder mediano é a mesma diferença entre salada de frango e cocô de frango. Eu já passei por isso muitas vezes na minha vida; na verdade, em algumas vezes, eu fui o co-founder mediano (ou ruim), e eu acabei estragando uma ideia ótima.
Então, o que você deve procurar em um bom co-founder ou no seu founding team (equipe inicial, que ajudará a fundar a sua startup)?
Basicamente, o seu founding team precisa ser feito de pessoas que fazem as coisas acontecerem.
Paul Graham gosta de falar sobre a busca por pessoas engenhosas e determinadas. Parece algo bem fácil de entender, e é. Mas não é tão fácil assim encontrar essas pessoas. A maioria da população diz que é assim. A realidade é que eles QUEREM ser assim, mas não são.
Como saber se alguém é engenhoso e determinado? Muito fácil, na verdade: basta olhar para o que eles fizeram em suas vidas que mostrou essa desenvoltura e determinação em ação. O comportamento do passado é um grande fator para o comportamento do futuro.
Não importa quem você seja e onde você começou na vida, você pode ter e exibir esses atributos. Se você começar pobre e desprivilegiado, terá inúmeras oportunidades de mostrá-los; basicamente, toda a sua vida é sobre usar a sua determinação para superar obstáculos com poucos recursos.
Se você começar rico e privilegiado, poderá ter e mostrar esses atributos também, só que de maneiras diferentes. Por exemplo, aprendendo muitas coisas novas, aproveitando as oportunidades à sua frente e criando coisas a partir dos recursos que você já tem.
As pessoas que mostram essas características ANTES de trabalhar com você são as pessoas que você quer ao seu lado para construir as coisas.
Depois do product-market fit (o principal indicativo de que existem pessoas que estão dispostas a pagar por sua solução), é a inteligência emocional dos líderes e a engenhosidade do time que impacta o sucesso.
NOTA: Nós literalmente passamos por isso em nossa empresa (Scribe Media), e, na verdade, eu tive que me demitir porque eu fiz tudo errado.
2. Faça algo que as pessoas queiram
“Alerta importante: foque no usuário. Muitos founders estão por aí criando coisas para o seu próprio ego ao invés de construir algo realmente necessário.
O erro mais comum que eu vejo founders cometerem é pensar que eles precisam de uma ideia incrível. Essa é uma noção completamente errada.
Ideias não valem nada. E “grandes ideias”, normalmente, valem menos ainda. Por quê? Porque startups não são sobre ideias. São sobre resolver problemas.
Grave isso no seu cérebro:
O único propósito de uma startup é encontrar uma solução comercialmente viável para um problema humano verdadeiro.
É isso que “faça algo que as pessoas queiram” realmente significa.
Paul Graham coloca da seguinte forma:
“Eu gosto de encontrar (A) soluções simples (B) para problemas ignorados (C) que realmente precisam ser resolvidos, e (D) entregá-las da forma menos refinada possível, (E) começando com uma versão bem crua e, então, (F) melhorá-la rapidamente.”
Marc Andreessen destaca de uma forma ainda mais sucinta:
“A única coisa que importa é conseguir o seu product-market fit.”
O que é product-market fit? Andreessen explica:
“Product/market fit significa estar em um bom nicho com um produto que pode satisfazer aquele mercado… A vida de qualquer startup pode ser dividida em duas partes — antes do Product/market fit e depois do Product/market fit… Se você estiver no antes, concentre-se, obsessivamente, em conseguir o seu Product/market fit.
Faça o que for preciso para conseguir o Product/market fit. Incluindo mudar pessoas, refazer seu produto, se inserir em um mercado diferente, ter que dizer não aos clientes quando você não quer, dizer sim aos clientes quando você não quer, começar aquela quarta rodada de fundraising (captação de recursos), enfim — o que for necessário . ”
Você não tem um negócio propriamente dito até ter um MVP ( Minimum Viable Product, ou produto mínimo viável) para atrair usuários e transformá-los em clientes ativos (pagantes), e a única maneira real de fazer tudo isso é criando algo que as pessoas queiram.
Tenha certeza de que você se apaixone por resolver um problema, e não por sua ideia ou solução. Porque se você se preocupa em resolver o problema, pode continuar tentando coisas até, finalmente, fazer algo que as pessoas queiram de verdade.
NUNCA houve uma hora melhor na história para começar uma empresa. Você só não pode complicar:
Comece com um problema real, e então fique testando soluções até que você faça algo que as pessoas queiram, com base em quantas pessoas estão usando (e comprando) o que você construiu.
Agora, SIM, ideias importam, é claro. Mas é fácil ter ideias quando você entende que elas somente importam quando aplicadas a soluções de problemas reais. E existem TANTOS problemas pra resolver por aí.
Se você não consegue encontrar um problema para resolver, esse post destaca as melhores táticas que eu já vi, esse aqui é muito bom e esse outro também é ótimo. Mas a verdade é que se você não consegue encontrar nenhum problema que precisa ser resolvido, talvez você não deva ser um empreendedor.
3. Gaste a menor quantidade de dinheiro possível
Eu chamaria essa lição de “evite cometer erros”, mas eu entendo o porquê de Paul Graham ter chamado de “gaste a menor quantidade de dinheiro possível”.
Ele está assumindo que gastar dinheiro mais rápido do que você consegue ganhar é o MAIOR ERRO que uma startup pode cometer — e ele está certo.
Por quê? Porque gastar dinheiro rápido demais (especialmente para empresas com investimento de Venture Capital, que é quase que exclusivamente o tipo de negócio com o qual Paul trabalha), é um sinal de falta de visão e péssima tomada de decisões, uma combinação de dois problemas muito difíceis de serem resolvidos. Se você decide gastar a menor quantidade de dinheiro possível, você se força a ser mais engenhoso e focar APENAS nas coisas que importam — que é atingir o seu product-market fit, e, então, vender.
Se você está gastando pouco, você provavelmente vai ficar bem, porque ter dinheiro te dá tempo para resolver os outros erros que você inevitavelmente vai cometer.
Mas esse NÃO É o único erro que você pode cometer nos primeiros momentos de vida de uma startup, e ser mão de vaca não resolve todos os seus problemas. Quais são outros erros comuns para se evitar? Esse texto destaca muitos dos maiores erros que founders cometem, e esse aqui segue no mesmo sentido, com algumas diferenças, mas muitos desses problemas se resumem a não ter #1, um bom time, ou #2, product-market fit.
Se você gasta a menor quantidade de dinheiro possível, você tem tempo para consertar o item #1 e #2.
Só tem uma coisa para fazer agora: coloque a mão na massa!
“ ‘Não é suficiente apenas seguir os ensinamentos de Buda; nós temos que viver o que Buda viveu.’ — D. T. Suzuki”
Essas são as únicas três lições fundamentais que você precisa aprender para começar uma startup:
- Comece com uma boa equipe: engenhosos e determinados.
- Faça algo que as pessoas queiram, ao solucionar os problemas delas.
- Gaste a menor quantidade de dinheiro possível, assim você tem tempo para encontrar novas soluções e consertar erros cometidos.
É isso.
Quando você aprende esses princípios fundamentais e os usa para guiar a sua tomada de decisões, não resta mais nada além do que aquilo que o Mark Cuban disse — coloque a mão na massa.
Se você sente que precisa ler mais sobre startups, pare por aí. Comece a construir o seu negócio.
Se você realmente quiser ler mais, leia essa citação, também do Paul Graham:
“A maneira de ter sucesso com uma startup não é sendo um expert em startups, mas sendo um expert nos seus clientes e no problema que você está solucionando para eles.”
As pessoas tendem a complicar as coisas para evitar a carga emocional de ter que tomar riscos e construir alguma coisa que pode falhar. Não existe maneira de evitar esse risco, exceto por não começar uma empresa.
Ou você constrói uma coisa que as pessoas queiram, ou você trabalha para alguém que faz isso — mas não perca mais tempo nenhum “aprendendo” como ser um empreendedor. Em vez disso, gaste esse tempo aprendendo mais sobre o problema que você quer resolver.
A lista de melhores leituras sobre princípios de empreendedorismo (em inglês):
Eu já te disse que o Mark Cuban está (basicamente) certo, e que você não precisa ler mais nada além do que o já dito acima.
Dito isso, eu não costumo seguir o que ele diz (porque eu sou meio besta). Eu leio TUDO sobre startups e empreendedorismo (ou, ao menos, sinto como se fosse tudo). E eu vou dizer o que eu acho sobre cada coisa, assim você não precisa ler tudo também:
Como começar uma Startup: (vídeos and lista de leitura): Esse é um conjunto de aulas e recursos incríveis. Se eles juntassem tudo isso para montar um curso em vídeo, eles poderiam cobrar 5 mil reais e as pessoas comprariam sem nem pensar duas vezes. Mas eles disponibilizam o conteúdo de graça, o que é incrível. Altamente recomendado, mas muito do conteúdo não é necessário até que você tenha alcançado o product-market-fit.
O guia da @Pmarca para startups: São 9 posts de blog. Mais ou menos 70 páginas. Talvez umas duas horas de leitura. E você nem precisa ler tudo, porque ler a parte 1 e a parte 4 já cobre as partes mais essenciais – pelo menos antes de você atingir o product-market fit.
Os textos do Paul Graham: Esses são ótimos, do começo ao fim. Paul é um pensador preciso e rigoroso, com um talento para deixar claras as coisas com as quais muitas pessoas se confundem. Se você não tem interesse por SaaS (Software as a Service), você pode pular a maioria deles, mas os que falam sobre startups são realmente bons. Muitos de seus conselhos usados nesse texto vem dos seguintes artigos:
- Como começar uma startup
- Como ter ideias para startups
- O que nós procuramos em founders
- Uma palavra aos engenhosos
- Implacáveis e cheios de ideias
- Seis princípios para criar coisas novas
- A cegueira Schlep
- Os 18 erros que startups cometem
- Como fazer fortunas
- Cuidado com o vão,
- E se você é preguiçoso, você pode só ler o resumo dos conselhos dele.
NOTA: Todos os textos acima sofrem de um problema grave — eles se concentram apenas na realidade do Vale do Silício, onde predomina o modelo de startups que é apoiado por Venture Capital. É um ótimo modelo, que movimentou uma quantidade incrível de dinheiro pelo mundo, mas eu acredito que o padrão de investimentos de risco do Vale do Silício NÃO funciona bem para a maioria das ideias de startups no resto do mundo.
Bons livros, mas apenas se você só precisar complementar algumas habilidades específicas:
O Cozinheiro e o Chef: talvez essa seja uma das melhores coisas que eu li sobre como aplicar os primeiros princípios de empreendedorismo para iniciantes, pelo menos no contexto do mundo dos negócios. Não é uma leitura crucial, mas é, ainda assim, uma ótima leitura — especialmente se você tem problemas em ter novas ideias.
Os Quatro Passos para a Epifania & A Startup Lean: Geralmente recomendo esses livros juntos. Eles são um bom guia para ter boas ideias para startups e, depois, testá-las e progredir nesses testes. Se você precisa de um passo a passo de como ter ideias e testá-las, não tem nada melhor do que essas duas leituras juntas.
Bons livros, mas você não precisa lê-los até DEPOIS de você ter o Product-Market Fit:
Os Lados de Uma Venda: Não há livro melhor sobre vendas, ao menos que eu conheça. Leia, absorva tudo e faça do conteúdo a sua filosofia de vendas. Vender é sempre a chave para tudo nas startups, mas só quando o product-market fit é alcançado?
O Lado Difícil das Coisas Difíceis: Uma ótima perspectiva sobre gerenciar, pensar e lidar com as suas emoções no papel de líder. Incrível, mas não leia até ter product-market fit.
Reforma: O que eu amo nesse livro é que ele te mantém focado naquilo que importa, e nada mais. Além disso, ele defende um modelo fora do Venture Capital, o que trás um ótimo equilíbrio para o empreendedor.
Influência: Eventualmente, você vai precisar aprender sobre marketing e persuasão. Esse é um livro ótimo para isso. Eu não acho que é o melhor possível, mas é o melhor que eu já li (o melhor livro que eu consigo imaginar sobre tópico ainda não existe). Eu normalmente NÃO recomendo que founders fiquem loucos com marketing cedo demais, porque ele pode acabar se tornando uma muleta para apoiar um produto com um product-market-fit ruim
A Série do Estrategista: Os dois livros dessa série, Geração de Modelo de Negócio e Design de Propostas de Valor são ótimos. Eu estou falando deles mais para o final porque você deve lê-los APENAS no seu tempo livre, não ANTES de começar um negócio. Se não, vai te confundir todo: informação demais. Mantenha as coisas simples!
De Zero a Um: Deixa eu te contar: esse livro é muito bom, mas, honestamente, acho que pode ser um tanto confuso e mais uma distração do que qualquer coisa para empreendedores iniciantes. Acho que é ótimo para quem está estudando teoria de negócios, ótimo para executivos e líderes e, absolutamente, ótimo para founders, uma vez que eles já possuem uma empresa em funcionamento e podem precisar aprender mais sobre estratégia. Se você quiser ler, por favor, leia. Mas não é essencial para começar.
O Manual da Startup: Esse livro é cheio de sabedoria. Não é tão abrangente quanto eu gostaria, mas tem boas lições de qualquer forma. Fala muito sobre os fundamentos de tudo.
A lista do que NÃO LER
Eu vejo por aí uma tonelada de listas de livros sobre empreendedorismo que são uma total besteira, então também vou publicar aqui uma lista do que NÃO LER. Cada livro desta lista é comumente recomendado para empreendedores, e eu li todos eles, e concluí que a maioria deve ser evitada:
Do Bom ao Incrível: Possivelmente o pior livro sobre negócios que você poderia ler. Jim Collins estudou ótimas empresas, e, então, fez uma narrativa para explicá-las — exceto que é tudo inventado. Só mentiras e besteiras. Ignore.
O Dilema do Inovador: Um livro interessante e um clássico da faculdade de administração — o que devia ser um alerta vermelho ENORME para todos que estão pensando em COMEÇAR um negócio. Se você se interessa pelas teorias de Tecnologias Disruptivas (que é uma das primeiras coisas que o livro explica), eu recomendo a leitura de A Teoria da Agregação, de Ben Thompson. Eu, particularmente, acho que ele está certo e Clayton (o autor de O Dilema do Inovador), está errado.
Criatividade, inc.: Eu amo a Pixar, mas o Ed (o autor) é só muito ruim em contar histórias (ironicamente), e em entender o que é realmente relevante e importante. Eu queria muito amar esse livro, mas ele só não é muito bom para empreendedores.
48 Leis de Poder: Eu amo esse livro, mas eu não acho que ele seja útil para montar um negócio. Até porque, criar um negócio é, sobretudo, sobre criatividade. 48 Leis de Poder é sobre como se apossar de coisas, não sobre criá-las. Apesar disso, é ótimo para aprender sobre cultura empresarial.
Entregando Felicidade: É sólido, Tony (o autor) é um cara esperto, mas fala sobre táticas que não são realmente relevantes para a maioria das startups. É mais para empresas grandes, eu acho.
Steve Jobs: Você não é o Steve Jobs. Você não devia tentar copiar ele. Esse livro não vai te ajudar a ser quem você precisa ser para ter sucesso.
A Arte da Guerra: Eu AMO esse livro, mas de novo, não é relevante no dia a dia da maioria dos empreendedores.
O E-Mito (e suas variantes): Ele dá muitos conselhos suspeitos para pequenas empresas. Ignore.
A Nascente: Ou A Revolta de Atlas. Ou qualquer livro da Ayn Rand. Eu não vou nem comentar sobre a filosofia dela — Eu não me importo. Mas eu prometo que não tem nada nesses livros que irá te ajudar a abrir um negócio. Vai te ajudar a fantasiar… O que não ajuda a construir.
Pesando, Rápido e Devagar: Otimo livro. Totalmente desnecessário para ler se você quer começar a gerir um negócio.
Fora de Série (Outliers): Ou qualquer coisa do Malcolm Gladwell. Eu não quero começar um debate sobre o autor, mas eu enxergo a escrita dele como fast food; divertida enquanto você está consumindo, mas nada que te deixe melhor ou mais saudável.
Perdendo Minha Virgindade: Ou qualquer um dos livros de Richard Branson. Ele é uma pessoa ótima e já fez coisas incríveis, mas ele é TERRÍVEL em entender o que é que ele realmente está fazendo. Ele é um ótimo exemplo de uma pessoa que não sabe te explicar o que está fazendo, ela apenas faz naturalmente.
Qualquer livro do Gary Vaynerchuck: Gary é um cara muito legal e muito esperto, mas eu sinto que a maioria das suas coisas é muito “fogo de palha”, para o calor do momento. É para pessoas que não começaram ainda, e estão juntando coragem. Nem tudo, mas 80% do conteúdo é direcionado a essas pessoas, não falando diretamente a empreendedores atuantes.
Qualquer livro do Guy Kawasaki: Pule esse autor. Eu nunca conheci ninguém sério que lê esse tipo de coisa, e as únicas pessoas que eu já ouvi falando desses livros são pessoas que só falam em começar, mas nunca começam de verdade. Ele pega as melhores ideias de outras pessoas, estraga elas um pouco e finge que foi ele que pensou em tudo.
Para muitos empreendedores, um livro é a melhor ferramenta que se pode ter. A única coisa que falta é começar o processo.
*Artigo publicado originalmente em Startup Grind