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Um plano estratégico para empresas de software em crescimento

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Por Allan Wilson

 

A crise do COVID-19 teve um impacto enorme na indústria mundial de software. Muitas empresas de software têm lutado para sobreviver, já que os clientes que atendem viram uma grande queda em suas receitas. Mas agora, há um sentimento de otimismo à medida que a indústria em geral começa a se recuperar. O Dow Jones e o Nasdaq estão ganhando impulso, e as empresas de software de capital aberto lideram o movimento, já que suas ações estão em alta, inundadas de dinheiro.

Mas o que os empreendedores de software devem fazer para aproveitar essa tempestade de condições perfeitas de mercado para impulsionar seus negócios para frente? Eles precisam de um plano estratégico. 

A maioria dos CEOs de empresas de software está focada na criação de conteúdo inovador e na conquista de novos clientes. Muitos deles têm, porém, pouca experiência em compreender as várias opções disponíveis para ajudá-los a realizar seu sonho e ver seu “bebê” (a sua empresa) sobreviver e crescer. Além disso, eles estão sendo inundados de ligações de credores e investidores, que os procuram atrás de dinheiro, prometendo-lhes avaliações espetaculares no mercado. Os CEOs precisam estar à frente do jogo, e, em vez de sofrerem isso, eles precisam de um plano estratégico.

Todo plano estratégico eficaz precisa ter um bom fechamento, uma missão e uma visão que inclua um exit strategy. Pergunte-se: qual é o objetivo final desse plano? Além disso, com um plano eficaz, você terá oportunidades de ajustar o seu curso à medida que as condições do mercado mudam. Isso é particularmente importante na indústria de software, já que a tecnologia faz com que tudo mude muito rapidamente.

Você precisa ter conversas francas consigo mesmo e responder algumas perguntas importantes, como “qual é o meu objetivo?”, “estou preparando essa empresa para um IPO ou quero vendê-la nos próximos 2 ou 3 anos?”, “qual capital de giro e capital de crescimento preciso ter para cumprir esse objetivo sem abrir mão do patrimônio?”, “com quem devo falar para ter esse insight?”.

Seguir sozinho é uma tolice. Os CEOs de empresas de software geralmente são grandes especialistas em tecnologia e, em muitos casos, ótimos vendedores. Eles podem ter ótimas histórias sobre sua solução e como ela mudará o mundo. Mas vender softwares e ter um plano de vendas plurianual, com foco no crescimento da receita, é totalmente diferente de ter um plano estratégico sólido para a sua empresa. 

Em muitos casos, o CEO terá investidores anjo, que o ajudarão a suprir as necessidades financeiras da empresa nos estágios iniciais de seu crescimento, mas que, para isso, eles desejarão ver, também, como esse empreendedor planeja recompensá-los por fazerem isso por ele. Aqui, é chegada a hora de obter a ajuda de um “guia espiritual” para ser o consultor de confiança do CEO, que o ajudará a desenvolver o plano e a navegar pelas águas infestadas de tubarões das fusões e aquisições de empresas de software.

Empresas são vendidas, não compradas. As estatísticas de fusões e aquisições de empresas de software claramente comprovam isso. Se um comprador em potencial bater à sua porta e enganar você com o seu próprio pitch, é provável que as coisas não terminem bem. Deixar o processo todo exclusivamente nas mãos do comprador é deixá-los tomar conta da narrativa. Eles vão se aproveitar de você e de seu tempo valioso e, no final do dia, é muito improvável que cheguem perto do seu valuation.  Para realizar a sua saída ideal, é preciso haver tensão competitiva e, para isso, é necessário que aconteça o processo correto. Por isso, o processo de M&A deve fazer parte do seu plano estratégico.

A preparação para um processo de M&A bem-sucedido pode ser a etapa que você precisa para se calibrar para o mercado. Um pitch deck inicial pode ser criado para falar sobre a proposta de valor para sua solução de software a um comprador em potencial. Este resumo da sua empresa pode ser, inicialmente, compartilhado com alguns compradores anônimos — tanto estratégicos como financeiros (fundos de Private Equity e fundos de Venture Capital, por exemplo) — o que pode te dar insights valiosos sobre como as pessoas enxergam o seu negócio. Em muitos casos, essa calibragem pode acabar trazendo alguns interessados em conduzir o processo de M&A oficialmente.

Em suma, é vital que um plano estratégico seja construído e implementado. Os acionistas da empresa ficarão satisfeitos em saber que o negócio está sendo gerido de forma eficiente, gerando bons retornos financeiros para seus investimentos. Além disso, futuros investidores ou compradores irão perceber o quanto este é um ativo bem administrado e altamente valioso, e que, se não o comprarem, seus concorrentes certamente irão.

 

*Texto publicado originalmente em Corum Group M&A

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